quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Sobre um pouco de loucura...

Pretensões equilibradas sobre uma plataforma imaginária
Idéias e ideais distintos chocando-se constantemente numa multidão de sonhos amontoados
Como fixar algo que não deixa de ser incerto?
Será possível definir um ponto concreto naquilo que se encontra mais impossível de se agarrar que o líquido?
E tudo aquilo que na verdade não é real...
Onde concentrar tanta insensatez?
Qual a melhor maneira de não se perder da lucidez?
Ou seria ela mesma um sinal vital da loucura reprimida?

Minha mente é incerta e inconstante. Vivo a flutuar em minha própria falta de razão em todos os momentos mais lúcidos de minha vida.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Sobre sonhos e loucura genial...

Pensando no lado ruim de fazer tudo muito bem. Concluo que a genialidade pode ser tão triste quanto a loucura enlouquecedora. Excesso de cérebro também pode desnortear. Existem muitos casos capazes de comprovar tal afirmação. Como o dono de uma banca no bairro do Socorro. Genial, enlouquecido. Exemplo de pessoa que perdeu o foco. Afinal, sendo tão bom em tantas coisas, como escolher uma em que se tenha mais aptidão? Como pode alguém que seja tão bom em tudo, ser ainda melhor em alguma parte desse tudo do que no resto? Tudo é tudo. E tudo também não é nada. Entendo que tudo pode levar ao nada. E é exatamente ai que se encontra a tristeza da perfeição. Como se encontrar em meio a tanta coisa dentro de si mesmo? Como se descobrir em uma apenas uma pequena parte daquilo que está guardado em si? Não sei. Não conseguiria. Acho que assim se pode entender um pouco melhor a tristeza da genialidade. Agora eu compreendo um pouco mais. Já não desejo ser excepcional em tudo. Ter tantos sonhos dentro de um sonho. Sonhos insubstituíveis que conduzem à tristeza. Agora, tudo o que eu gostaria seria ter somente um sonho para cultivar. Um sonho para chamar de meu.