quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Apenas mais uma noite como esta...

Noites amenas como esta
Depois de um dia longo e rotineiro
E andar nas ruas e fazer alguma coisa para comer
Depois sentar na cama e acender um cigarro
E colocar alguma música tranqüila para tocar
E soltar a fumaça devagar pela boca para aproveitar cada resquício do gosto do tabaco
Querendo aproveitar cada momento da tranqüila solidão praticamente rara
E pensar sobre as coisas, todas as coisas...
Tirar os sapatos mas não as meias, de forma a esquentar um pouco mais os pés...
Poder sentir o vento batendo da janela aberta do décimo quinto andar diretamente nas costas
E desejar muita paz, paz
Perceber que as coisas andam tranqüilas e que nada é realmente dor ou sofrimento
Apenas uma sensação boa no coração
Mesmo com algo estranho que bata no peito uma vez ou outra
Saudade, quem sabe
E logo tudo se vai e tudo passa e tudo volta a ser contemplação de um momento
Os móveis, as cores, os cheiros...
A vontade de conversar com um amigo e falar sobre todas as coisas que são proibidas a si mesmo
Mas então, o que é realmente proibido?
Apenas aquelas coisas que tentamos com toda força esconder de nós mesmos...
Até quando?
Até o fim de algum dia incrivelmente longo, talvez.

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