quinta-feira, 11 de novembro de 2010

De dentro do metrô...

Até o trem parar de andar

Eternamente apaixonado. Eternamente louco apaixonado. Eterna e loucamente, confusa e loucamente, estúpida e loucamente apaixonado. Paixão e loucura. Plenitude. Define luz e escuridão. Paradoxos. Define. Querer e não querer. Define. Sentir e não sentir. Define. Viver e não viver. Define confusão. Mas não poesia. Prosa, mas não poesia. Não saber descrever a beleza de uma flor. Não conseguir encontrar espaço para armazenar dor. Dor sem cor. Dor por dor. E doer sem querer. Doer por querer e não querer. Definir. Sentir e não sentir. Definir. Viver e não viver. Definir. Doer só por doer. Doer só por doer. E doer sem nunca querer. E doer até o trem estacionar. Até o trem parar de andar.


“A vida corre pelas ruas numa busca sem sentido
Enquanto o mundo vive em guerra por paz
Não me pergunte o que é que eu quero da vida
O que é que eu quero da vida eu tenho sede de mais
A vida flui na sua loucura e o momento é decisivo
Mas agora estou confuso demais
Não me pergunte o que é que eu quero da vida
O que é que eu quero da vida eu tenho sede de mais”

Charlie Brown Jr. – Tudo pro alto

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